segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vincent Cuvellier

O autor Vicente Cuvellier é francês, não encontrei informações, em português, detalhadas sobre o autor, por isso, acessei o blog do próprio autor http://vincentcuvellier.canalblog.com/ e fiz a tradução da página, com algumas adaptações e/ou modificações , segue abaixo:

Biografia

Nasceu em 1969 em Brest, França. Dos 7 aos 15 anos, viveu em um albergue juvenil. Aos 15, mudou-se para Bourgoin-Jallieu de Isère. Com pouco mais de 16 anos deixou a escola, no último ano do colégio, ensino médio do Brasil.

Em 1986, escreve seu primeiro livro "la troisième vie" ( “terceira vida” em tradução literal, pois não foi publicado no Brasil) com o qual recebeu o prêmio jovem escritor. François. Christion Giudicelli se tornar o seu " padrinho literário".

No mesmo ano, retomou os estudos e passou no “vestibulinho” para técnico em agronomia com ênfase em distribuição e comercialização de produtos agrícolas. Paralelamente, fez cursos de teatro e um ano no conservatório de arte dramática Grenoble.

De 1992 até 1996 trabalhou nos classificados do jornal “Dauphiné Libéré”, dando, ao mesmo tempo, alguns cursos de teatro aqui e acolá.

Em 1998, viveu em Bruxelas. Encontra um de meus ídolos, René Follet, o desenhista. Recomeça aos poucos a escrever neste período.

O ano seguinte, 1999, é o ano da mudança, o autor deixa tudo, e atravessa metade da França a pé, com uma barraca nas costas e uma Bíblia no bolso. A noite, conta histórias inventadas nos campings, restaurantes, bares, e pequenos festivais. Vive assim vários meses, e volta à vida civilizada em Rennes onde passa a virada de 2000. Faz um espetáculo de contos o qual escreve umas cinquenta vezes e outros trabalhos diversos.

Em 2001, fica desempregado e finalmente tem tempo para escrever e publica seu livro pela Editora Rouergue "kilomètre zéro". Encontra o ilustrador Charles Dutertre em Nantes com quem faz vários livros. Em 2004, recebe-se o prêmio tam tam de Montreuil por " Se liga, Charles! " Começa a ganhar a vida como escritor. Hoje, tem vários projetos com diferentes editoras: Sarbacane, Milan, Bayard, magnard, d' Orbestier, Batsberg, Nathan. Seus livros são traduzidos em dez línguas.

Ainda em 2001, Cuvellier descobre o prazer em trabalhar em parceria com os ilustradores: Emre Orhun, Candice Hayat, Sébastien Mourrain, Vincent Mathy, Anne Herbauts, Robin, Catherine Chardonnay, Charlotte Légaut, Aurélie Grand, Baron Brumaire. E sempre com Charles Dutertre, com o qual já estou no 7° livro.

Em 2005, ocorre um outro encontro decisivo com Colline Faure-Poirée da editora Gallimard-Giboulées. Já publicou vários livros ilustrados, o primeiro "la première fois que je suis née". ( não foi publicado em português, mas sua tradução literal é “a primeira vez que sou nasci” ).

Em 2007 nasceu seu filho Joseph.

Em 2009, publica 2 livros sobre a segunda guerra mundial "ici londres (de com Anne Herbauts e o músico oliveira Mellano , e " l'histoire de Clara" ( não foram traduzidos para o português, mas em tradução literal seria " Aqui em Londres" e ”A história de Clara” ) . Vincent Cuvellier também dirige a coleção "t'étais qui toi?" (na foi traduzido para o português, mas em tradução literal “quem você?” da editora Actes-sud.

Bibliografia do autor:

Em português

1- A Motorista De Ônibus

Ilustrador: Hayat, Candice

Tradutor: Mello, Heitor Ferraz

Editora: SM


2- Se Liga, Charles!

Ilustrador: Dutertre, Charles

Tradutor: Mello, Heitor Ferraz

Publicado em 2007

Em Francês

1- La première fois que je suis née

Ilustrações de Charles Dutertre

Ano de publicação 2006.

Traduzido na: Espanha, Hungria, Tailândia e China.

2- Le grand secret

Ano de publicação 2007.

Ilustrações de Robin

3- L'enfant qui grandissait.

Ano de publicação 2008.

Ilustrações de Charles Dutertre.

4- La plus grande bataille de polochons du monde.

Ano de publicação 2008.

Ilustrações de Vincent Mathy.

Traduzido na: Espanha.

Aux éditions du rouergue:

5- kilomètre zero

Ano de publicação : 2001.

Prêmio Brive la gaillard. e Prêmio Chapitre Nature.

Traduzido na: China, Coréia, Alemanha

6 -La chauffeuse de bus

Ano de publicação 2002.

Ilustrações de Candice Hayat.

Tradução para o: Alemão, Português, Japonês, Coreanoe Chinês.

7- Mon père Noel

Ano de publicação: 2003.

Ilustrações de Célestin.

Sélection les incos 2005. (épuisé)

8-Tu parles, Charles!

Ano de publicação: 2004.

Ilustrações de Charles Dutertre.

Traduções para o: Alemão, Português, Japonês Vietnamita e Chinês

Prêmio: Tam-Tam de Montreuil, Prêmio Versele (Belgique), Prêmio Osterbuchpreis (Autriche), Prêmio Nanterre. Prêmio des incorruptibles. Prêmio Laval. Prêmio jeunesse Le Touquet. Prêmio ti Félix.

9- La nuit de mes 9 ans

Ano de publicação: 2006

Ilustrações de Charlotte Légaut.

Prêmio Roman jeune Laval

10- Vive la mariée

Ano de publicação: 2006

Ilustrações de Catherine Chardonnay.

11- Jean-Débile Monchon et moi

Ano de publicação: 2007

Ilustrações de Aurélie Grand.

Traduzido para o coreano

Prêmio radio-cartable (évry sur seine)

12-Ici Londres!

Aux éditions Sarbacane.

13-Pierre-Noël

Ano de publicação: 2006.

Ilustrações de Emre Orhun.

Liste education Nationale 2007.

Aux Editions Milan.

14- L'histoire secrète du Père-Noël

Ano de publicação: 2005.

Ilustrações de Sébastien Mourrain.

Aux éditions d'Orbestier

15- Charlotte la roulette

Ano de publicação: 2005

Ilustrações de Charles Dutertre.

Prépublié dans "Dimanche Ouest France

Aux éditions Magnard

16-Chaud le frigo!

Ano de publicação: 2004.

Ilustrações de Claire Brenier. prix l'Isle d'Abeau.

Aux éditions Bayard

17 - L'équipe des bras cassés

Ano de publicação: 2006.

Ilustrações de Yves Calarniou.

Prépublié dans le magazine DLire.

18-L'archiduc de tralala

Ano de publicação: 2007.

Ilustrações de Charles

Dutertre.Prépublication dans "mes premiers j'aime lire

19 -La fugue.

Ano de publicação: 2008.

Ilustrações de Baron Brumaire.

Prépublication dans Dlire.

Nathan

20- Petit Barbare

Ano de publicação: 2008.

Ilustrações de Nicolas Duffaut.

Outros:

"La troisième vie" 1987.

Editions Milan. prix du Jeune Ecrivain.

"Marre des cauchemars" 1998.

Editions du Batsberg. Illustrations de Jean-François Barusseau.

"Le jour où j'ai pris ma source" 2003

Revue "Patate douce". BD. Dessins de Charles Dutertre.

"Un bâteau pour deux" 2004.

Revue Dlire. Illustrations de Thierry Martin.

"Le troubadour et le chevalier"

Ouvrage collectif, "Au fil des contes" illustré par eric Puybaret. Editions Milan.

"Ma vie de chien"

Editions de Rouergue. 2004. Illustrations de Candice Hayat.



domingo, 28 de junho de 2009

sinopse

“Se ele não existisse, daria na mesma.” É assim que o pequeno Benjamin se dá conta de que seu colega de escola, Charles-Philippe, tão diferente de todos os garotos e garotas da classe, não faz falta a ninguém.

No máximo, Charles serve para os outros lhe pedirem coisas emprestadas, como canetas e dinheiro, que nunca devolverão. Mas, por causa de um imprevisto,

Benjamin se vê obrigado a conviver com Charles. Daí nasce a descoberta de que nem tudo que parece de fato é.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

1° Ano
Título: A Abelha Que Queria Ser Rainha
Coleção: SENTIMENTOS
Autor: TODO LIVRO
Editora: TODOLIVRO
Assunto: INFANTO-JUVENIS


6° Ano
Título: SE LIGA CHARLES
Coleção: AZUL
Autor: CUVELLIER, VINCENT
Ilustrador: DUTERTRE, CHARLES
Tradutor: MELLO, HEITOR FERRAZ
Editora: SM
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA JUVENIL

7° Ano
Título: A Ilha Do Tesouro
Coleção: QUADRINHOS NACIONAL
Autor: STEVENSON, ROBERT LOUIS
Editora: IBEP NACIONAL


8° Ano
Título: O Mundo Perdido
Coleção: CLASSICOS NACIONAL
Autor: DOYLE, ARTHUR CONAN, SIR
Editora: IBEP NACIONAL
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA JUVENIL


9 ° Ano

Título: A Volta Ao Mundo Em 80 Dias
OBRA-PRIMA DE CADA AUTOR
VERNE, JULIO
MARTIN CLARET
LITERATURA ESTRANGEIRA

A livraria cultural tem todos os livros para compra onlline, para compras na loja liguem para confirmar. è a penas uma sugestão, vocês podem comprar onde quiserem!!


http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/index.asp?sid=89787014611512702735382411&k5=13B5BC07&uid=

terça-feira, 16 de junho de 2009

Crônicas do Moacyr Scliar

http://moacyrscliar.blogspot.com/

Estrutura de uma crônica

Estrutura de uma crônica

A Crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.

Características

A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o facto de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições. Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro.
Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está “dialogando” com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.

Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.