quarta-feira, 15 de julho de 2009

Robert Louis Stevenson

Robert Louis Balfour Stevenson (13 de novembro de 1850, Edimburgo3 de dezembro de 1894, Apia, Samoa), foi um novelista, poeta e escritor de roteiros de viagem. Escreveu clássicos como "A Ilha do Tesouro", "O Médico e o Monstro" e "As Aventuras de David Balfour" também traduzido como "Raptado".

Nascido em Edimburgo, capital da Escócia, Stevenson era filho de um engenheiro e de uma pastora puritana. Tanto o pai como a mãe carregavam uma tradição familiar em seus ofícios e isso determinou em muitos aspectos a vida do autor. Filho de engenheiro, ele acaba entrando em 1866 na faculdade de engenharia de Edimburgo. Lá ele estuda e escreve durante 1871 e 1872 para o jornal universitário, o Edimburgh University Magazine, revelando seu gosto e talento para a literatura. No ano de 1873, após concluir a faculdade, Robert muda-se para a cidade de Londres,Inglaterra, pois sentia-se deslocado no ambiente familiar, marcado por um clima coercitivo e pela inexorável moral e religiosidade puritanas. Em sua curta estadia na cidade passa a frequentar os salões literários para, algum tempo depois, partir por uma longa viagem pela Europa continental. 1876 é importante na vida particular, pois nesse ano conhece uma mulher norte-americana, Fanny Ousborne, com a qual se iria casar em 1880 , em São Francisco, Estados Unidos. Volta à Inglaterra e traz consigo esposa e um enteado, chamado Lloyd. No ano seguinte é internado na cidade de Davos, Suíça, para tratar sua tuberculose, que há anos o vinha acompanhando. A carreira de engenheiro, jamais exercida, é preterida pela de escritor, que, a partir de 1882, é marcada por uma acentuada proficuidade. Conhece a notoriedade artística ao escrever, em 1886 " The Strange case of Dr.Jekyll and Mr.Hyde", um de seus maiores sucessos literários. Com a morte do pai, em 1887, Stevenson retorna aos Estados Unidos, onde volta a tratar de sua tuberculose. No ano seguinte aventura-se num veleiro em diversos arquipélagos do Pacífico-Sul, junto com a esposa e o enteado. Apaixonado pela paisagem paradisíaca se estabelece definitivamente em Apia, nas Ilhas Samoa, em 1889. Morre prematuramente em 3 de dezembro de 1894, vítima de um ataque cardíaco.

Cronologia das obras mais importantes

  • 1878 - "An Island Voyage"
  • 1879 - "Travels with a Donkey in the Cevennes"
  • 1882 a 1883 - "The New Arabians Nights", "The Silverado Squatters e "Treasure Island" ("A Ilha do Tesouro")
  • 1884 a 1887 - "A child Garden of Verses", "Kidnapped" ("Raptado"), "The Black Arrow" e "The Master of Ballantrae"
  • 1886 - "The Strange case of Dr. Jekyll and Mr.Hyde" (O Médico e o Monstro)
  • 1894 - "Island´s nights Enterteinments" e "In the South sea"

a Ilha do Tesouro

A Ilha do Tesouro é um dos clássicos da literatura infanto-juvenil escrito por Robert Louis Stevenson em 1883, livro sobre piratas e tesouros enterrados.
Nele um garoto, cujos pais são proprietários e moradores de uma pequena pensão numa cidade litorânea da Inglaterra, vive diversas aventuras após a chegada de um velho lobo do mar. Diversos fatos vão acontecendo, até que o jovem menino se vê num navio em busca de um tesouro. Daí pra frente é muita ação e aventura.
Como curiosidade, foi nesse livro que pela primeira vez apareceu um mapa do tesouro, onde a arca cheia de ouro enterrada estava marcada com um grande X, hoje tão comum nesse tipo de história. E também foi neste livro que o conhecido estereótipo de pirata - aquele com perna-de-pau e um papagaio no ombro - apareceu e se tornou tão popular.

Tudo começa com a morte de um velho marinheiro e a descoberta de um mapa secreto do tesouro. O jovem Jim Hawkins parte na maior aventura de sua vida - mas será que ele vivera para contar a historia? Descubra nesta versão em quadrinhos do grande sucesso de Robert Louis Stevenson.

Sir Arthur Ignatius Conan Doyle


Criador do mais famoso detetive fictício do mundo, Sherlock Holmes, e autor de suas sessenta histórias, nasceu em Edimburgo no dia 22 de Maio de 1859. Filho de Charles Doyle, pintor casual de descendência Irlandesa, e Mary Foley Doyle, também de parentesco Irlandês.

Em Outubro de 1876, Conan Doyle ingressou na Universidade de Edimburgo a fim de formar-se em medicina. Foi lá que conheceu o Dr. Joseph Bell, cirurgião do Hospital de Edimburgo e professor na Universidade, cujos surpreendentes métodos de dedução e análise serviram de grande inspiração na futura criação de seu detetive. De maneira similar a Holmes, o Dr. Bell explicava os sintomas de seus pacientes, até mesmo contava-lhes detalhes de suas vidas, antes que eles pronunciassem uma palavra sequer.

Incentivado pelos conselhos de um amigo, que mencionara como suas cartas eram expressivas, Conan Doyle percebeu que algum dinheiro poderia ser efeito fora do campo medicinal. Foi então que ele escreveu sua primeira história, "O Mistério de Sassassa Valley", publicada, anonimamente, por míseros três guinéus no Chamber's Journal, em 1879. O conto revela sua precoce idéia da aparição de uma "besta demoníaca", tema que ele mais tarde explorou na mais famosa história de Sherlock Holmes, "O Cão dos Baskervilles".

Foi nas horas de ócio em seu consultório médico que Doyle começou a esboçar o que mais tarde seria seu detetive. Inspirado em Gaboriau, no detetive Dupin, de Poe, e logicamente, no seu tutor Joseph Bell, Conan Doyle criou a primeira versão do que seria o detetive que conhecemos hoje - um tal de Sherringford Holmes, posteriormente Sherlock Holmes.

Depois de muitas tentativas e frustrações, Doyle conseguiu que sua primeira história estrelando o detetive e seu escudeiro Watson fosse publicada. "Um Estudo em Vermelho" apareceu na Beeton's Christmas Annual, em 1887. A boa aceitação do público levou-o a escrever sua segunda história de Holmes, o "Signo dos Quatro". O detetive começava a chamar a atenção, atraindo aos poucos o que se tornariam mais tarde fiéis leitores.

Nos intervalos das histórias do detetive, Doyle dedicou-se a obras "mais sérias", mais apreciadas pelo escritor, como "A Companhia Branca", "As Façanhas do Brigadeiro Gerard" e "Micah Clarke". Esse último, um grande sucesso. Doyle acabou, assim, abandonando a medicina para seguir definitivamente a carreira literária.

As histórias de Sherlock Holmes tornavam-se mais e mais populares, obrigando Conan Doyle a continuar criando casos para seu detetive. E quanto mais vezes o detetive expunha suas habilidades para o público estupefato, mais as outras obras de Doyle tornavam-se obscurecidas. Em 1891, escreveu à sua mãe: "Tenho pensado em matar Holmes... e livrar-me dele para sempre. Ele mantém minha mente afastada de coisas melhores".

A idéia de acabar com Holmes permanecera com Doyle, e durante sua visita à Suíça, em 1893, conheceu as cataratas Reichenbach, local que escolheu como palco para o encontro fatal entre Holmes e o Professor Moriarty. Pretendia, assim, pôr um fim às histórias de Holmes e dar espaço às suas obras mais clássicas.

Para a grande surpresa de Doyle, a morte de Sherlock Holmes, publicada em 1893 no caso "O Problema Final", chocou milhares de pessoas de todos os cantos do mundo. Muitos marcharam em luto pelas ruas de Londres, em protesto. O público não se conformava e clamava pela volta do detetive.

Assim, em meio a um turbilhão de protestos e insultos, Doyle foi obrigado a ressuscitar seu detetive no caso "A Casa Vazia", em 1903. Era a prova de que a criatura tornara-se mais forte do que o criador. Sherlock Holmes tinha tornado-se imortal.

No final de 1899, o conflito iminente entre a Inglaterra e a África do Sul deu a Doyle, um fervoroso patriota, a possibilidade de auxiliar seu país. Conseguiu a supervisão de um hospital estabelecido na África, onde tomou posto em 1900.

Juntamente com a guerra, veio de todo o mundo um surto de críticas contra a conduta do Império Britânico. Coube a Doyle defender os interesses de sua pátria, no panfleto amplamente traduzido "A Guerra na África do Sul: Suas Causas e Conduta".

elos seus esforços na defesa dos interesses de seu país, Conan Doyle recebeu, em 1902, o título de nobreza do Império. Passou, então, a portar o soberbo título Sir antecedendo seu nome.

Em 1912, Doyle introduziu ao mundo da literatura o célebre Professor Challenger, de "O Mundo Perdido", um conto sobre o renascimento da pré-história num lugar remoto da América do Sul.

Em seus últimos anos de vida, Conan Doyle dedicou-se ao estudo aprofundado do espiritismo, assunto sobre o qual escreveu exaustivamente. O espiritismo tornou-se uma religião para ele, e o levou a promover palestras em vários países, como a Austrália e África do Sul. Em 1922, declarou que a famosa foto das fadas de Cottingley era autêntica.

Morreu em 7 de Julho de 1930, debilitado por um ataque cardíaco que o afligira meses atrás.

Algumas obras do autor:

1- Romances com Sherlock Holmes

1887 – Um estudo em vermelho

1890 – O signo dos quatro

1902 - O cão dos Baskervilles

1915 - O Vale Do medo/ O vale do Terror

2- Contos com Sherlock Holmes

1892- As aventuras de Sherlock Holmes

1894 -As memórias de Sherlock Holmes

1905- A volta de Sherlock Holmes

1917 – O último Adeus de Sherlock Holmes

1927- O livro de casos de Sherlock Holmes

1928 – Coleção completa de Sherlock Holmes

3- Narrativas com o Professor Challenger

1912- O mundo Perdido

1913 – O cinto Venenosa

1926- A terra da Neblina

1927 – A máquina de desintegração

1928 – Quando O mundo gritou

1952- As histórias do professor

4- Peças de Teatro

1893- Jane Annie or the Goode Conduct Prize

1895- A question of Diplomacy

1899 – Brothers

1903 – A Duet. A Duologue

Dica de site: http://www.sherlockbrasil.com/

A série

O livro inspirou filmes e teve a versão feita na década de 60 pelo famoso produtor Irwin Allen além de um recente seriado inglês, exibido entre 1 de abril de 1999 a 1 de maio de 2002, num total de 66 episódios (0+o piloto), com duração aproximada de 60 minutos cada, em 3 temporadas exibido constantemente pela TV brasileira, já Fo exibida pela Record e pela Band.

Série

O mundo perdido conta a história do Professor Challenger cientista que descobre dinossauros em plena Amazônia.

O professor Challenger recebe um diário das mãos de um homem à beira da morte na América do Sul e a partir do que foi escrito tenta convencer a Sociedade Científica de Londres a financiar uma expedição a Amazônia para encontrar um planalto que ainda pode encontrara com formas de vida pré-históricas.

Um dos membros da Sociedade Cientifica, o professor Arthur Summerlee, concorrente do professor Challenger, o desafia dizendo que a existência de tal platô é impossível.

O professor Challenger tenta reunir um grupo e um financiador. Ele desafia o próprio Summerlee a ir com ele. Eles finalmente conseguem o financiamento da expedição. Junto com os professores Charllenger e Summerlee vão o caçador Lord John Roxton, o jornalista Edward Mallone a financiadora da expedição, Marguerite Krux, esta financiaroda não aparece no livro, pois no livro Challenger é caracterizado como um homem muito rico.

Eles partem com um grupo, alguns carregadores e um guia que os levaria até os arredores do planalto. Durante a navegação do rio Amazonas eles topa com a tribo dos “caçadores de cabeça”, um grupo primitivo que extermina uma boa parte do grupo.

Fugindo dos “caçadores de cabeça”, Challenger, Summerlee, Roxton, Need e Marguerite sobem em um balão. O balão enfrenta uma séria tempestade e caí em meio da floresta. Eles descobrem então que chegaram ao planalto que esconde o “Mundo Perdido”.

Alguns instantes depois eles conhecem Verônica, uma garota civilizada, filha de pais cientista, que nasceu e viveu na selva, essa personagem também não existe no livro. Verônica , uma garota civilizada, filha de pais cientistas, que nasceu e vive na selva. Verônica acolhe a todos na sua “Casa da árvore” onde há aparatos científicos e até um elevador.

No platô existem diversas tribos, seres fantásticos e os tão esperados dinossauros que vivem livremente nesse platô perdido na América do Sul.

No platô também vários romances, que são quase impossíveis, o da Marguerite e do Roxton não dá certo, pois os dois são muito orgulhosos e não conseguem revelar o amor um pelo outro, e porque os dois não gostam de ficar presos a uma relação com o da Verônica e o Need também não dá certo, porque os dois não gostam de ficar presos a uma relação, a Verônica não quer sair dali...

Com o balão danificado e sem a mínima ideia de como foram parar lá, a expedição Charllenger e sua nova amiga Verônica vivem uma aventura a cada dia, enquanto buscam a saída do Mundo Perdido.

Um dia Challenger descobre que o platô é a fonte de energia do mundo e consegue viajar para o futuro onde conhece Fin e a traz junto com eles e que se torna uma bela pessoa que conheceu a destruição do mundo.



O Mundo Perdido

O Mundo Perdido é o titulo de um livro editado em 1912, escrito por Arthur Conan Doyle, o mesmo criador do consagrado personagem Sherlock Holmes, a obra conta a história de um jornalista e um professor que montam uma expedição para esclarecer descobertas recentes na Amazônia. Nessa viagem, o mundo pré-histórico revela-se aos olhos dos exploradores, em pleno século XX.



A volta ao mundo em oitenta dias

A volta ao mundo em oitenta dias é um livro do escritor francês Júlio Verne, lançado em 1873.


O livro conta a história de um inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo. Esta história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo

Alguns Personagens


Phileas Fogg: um cavalheiro inglês, um tanto quanto solitário e sereno, que mora em Londres e tem uma rotina inalterável: acorda pela manhã, faz a barba, desjejua e parte para o clube onde se encontra com os colegas todos os dias.

Jean Passepartout: Francês, recém contratado como criado do Sr. Fogg, vê no patrão uma forma de levar uma vida menos agitada sem as extravagâncias de seu passado.

Auda: Jovem que era casada, porém ficou prematuramente viúva, foi salva por Phileas Fogg e por Passepartout, da morte por costumes tribais.

Detetive Fix: Após saber que a descrição de um ladrão se enquadra com a de Phileas Fogg passa a perseguí-lo em sua viagem ao redor do mundo tentando capturá-lo.

Sobre o autor, Júlio Verne, nos conversamos bastante bimestre passado. Então, é só ler e curtir.

Boa Leitura! :-)